AGENDA DE CONCERTOS

Julho
12 - Trevo (Duo de Violões e Voz)
19 - Flávio Apro (Violão solo)

Agosto
09 - André Simão (violão solo)
16 - Francesca Ghilione (violão solo)
30 - Luciano César Moraes (violão solo)

Setembro
13 - Gilson Antunes (violão solo)
27 - Alessandro Pereira (Violão solo)

Outubro
11 - Leandro Márcio (Violão solo)
25 - Mário César Dias e Germano Brissac (Voz e Violão)

Novembro
08 - excepcionalmente as 19 h. - Trevo e convidados ( Mere Oliveira - mezzo-soprano, Alberto Mejia e Felipe Barbosa - Violões, convidam Marcelo Selleguin - clarinete, Denilson Eduardo - percussão, Eliseu Moreira - violino, Tiago Bezerra - barítono)
22 - Concerto de encerramento - convidados

Local: Av. Marechal Arthur da Costa e Silva, 1065 (ao lado da Av. do Povo) Santa Luzia - Taubaté - SP
Horário: 20:00 h

Convites: R$ 5,00 . Venda no local dos concertos meia hora antes do evento.

Master-Classes e Palestras

Taxa de inscrição: R$5,00 (aluno ouvinte ou atuante)

Inscrições até a hora do evento na Escola de Música Fêgo Camargo com os professores de Violão: Alessandro Pereira, Mário César Dias e Leandro Márcio Gonçalves.

As fichas de inscrição deverão ser impressas e entregues para um dos professores de violão da Escola Fêgo Camargo juntamente com a taxa de inscrição.

O aluno que desejar participar de mais de uma palestra ou master-class deverá preencher uma ficha de inscrição para cada um dos eventos.

Cada professor ouvirá no máximo 8 alunos nos master-classes. Os alunos serão selecinados por ordem de inscrição.

Local: Auditório de Música de Fêgo Camargo
Av. Tiradentes 202 Taubaté-SP

Agosto
13 (quarta-feira) - André Simão às 15:00h (Master-class)
14 (quinta-feira) - Francesca Ghilione 15:00h (Master-class)
31 (domingo) - Luciano César Moraes 10:00h (Master-class)

Setembro
28 (domingo) - Alessandro Pereira 10:00h (palestra)
Tema: Mão Direita: Técnica e História.

Outubro
26 (domingo) - Mário César Dias (palestra)
Tema: História das Transcrições para Violão


31 de out. de 2008

8 de novembro - 19 h. - Trevo


Trevo é o trio composto pela mezzo-soprano Mere Oliveira, e pelos violonistas Alberto Mejia e Felipe Barbosa. Mere vem conquistando prêmios e brilhantes críticas da imprensa especializada por sua atuação em óperas e concertos de música de câmara, foi premiada em seis importantes competições nacionais e internacionais e desenvolve intensa atividade camerística, além de gravações com orquestras e conjuntos de câmara. Dentre as formações musicais com as quais atua está o Trevo, formado também pelos violonistas Alberto Mejia e Felipe Barbosa. Transitando entre o erudito e o popular o trio traz canções brasileiras, argentinas, norte-americanas, mexicanas,venezuelanas, entre outras, demonstrando algumas das belas criações musicais eruditas e populares, num ecletismo que vem de Villa Lobos, passando por Gershwin, Piazzola, Tom Jobim e Edu Lobo. O compositor e arranjador Alberto Mejia, que desenvolve intensa atividade musical, atuou com a Orquestra Rio de Violões, forma Duo com o violonista Roberto Velasco, com quem gravou o cd “Rios”, com o Trio Violão Brasileiro participou do Cd “AV-RIO 2002”, uma coletânea com os melhores grupos de câmara e solistas de violão do Rio de Janeiro. Além disso é criador do Quarteto Alevare, fruto de extensa pesquisa da vida e da obra do compositor argentino Astor Piazzolla; e com este Quarteto em 2007 o cd entitulado: “Pizzolla por mãos brasileiras”. Como solista, gravou no CD “Quatro compositores cariocas” uma série de composições suas os “Estudos Jazzísticos”. Desde 2006 forma duo com o violonista Felipe Barbosa; com este duo gravou a série de composições “Miniaturas Lobateanas” do compositor taubateano Yves Rudner Schmidt. Autodidata o violonista Felipe Barbosa ingressou na E.M.M.A.C. Maestro Fêgo Camargo na classe do Prof. Violonista André Simão (Brasil-Alemanha), e atualmente é orientado pelo Prof. Violonista Alessandro Pereira, na mesma escola. Participou de diversos festivais, entre eles Festival de Dilermando Reis (bolsista) e Souza Lima (bolsista), e Vital Medeiros, apresentando-se como solista em todos eles. Participou de masterclasses com: Henrique Pinto, Paulo Martelli, José Antono Escobar (Chile), Pablo Marfill (Argentina), Paulo Porto-Alegre, Turíbio Santos, Sidney Molina, entre outros. É professor, lecionando violão como voluntário em projetos sociais direcionados à música e no Projeto Guri do Governo do Estado de São Paulo. É integrante do conjunto de violões da E.M.M.A.C. Maestro Fêgo Camargo e do duo formado com o violonista Alberto Mejia.



Neste concerto o Trevo convida, especialmente, o clarinetista Marcelo Seleguin, o violinista Eliseu Moreira, o percussionista Denilson Eduardo e o barítono Tiago Bezerra.






PROGRAMA






PARTE 1

A Canção Brasileira

Canções e Momentos – Milton Nascimento / Fernando Brandt
Água de beber – Tom Jobim / Vinicius de Moraes
Dans mon jardin - Geny Marcondes
Estrada Branca – Tom Jobim
Chovendo na Roseira – Tom Jobim
Indian Song – Heitor Villa-Lobos
Tem pena da nega – Waldemar Henrique
Cobra Grande – Waldemar Henrique
Coco Peneruê – Waldemar Henrique
Ponteio – Edu Lobo / Capinam


PARTE 2

Passeio pelas Américas

Estrellita – Manuel Ponce
The man i love – George Gershwin / Ira Gershwin
They can´t take that away from me – George Gershwin / Ira Gershwin
Bess you is my woman now – George Gershwin / Ira Gershwin e Du Bose Heyward
Night and day – Cole Porter
Chiquilin de Bachin – Astor Piazzolla / Horácio Ferrer
Yo soy Maria - Astor Piazzolla / Horácio Ferrer








Mere Oliveira
Mezzo-soprano

Mere passou a dedicar-se ao estudo do canto somente após concluir a Universidade de Comunicação Social. Qualificou-se em Técnica Vocal pela Escola Municipal de Música, Artes Plásticas e Cênicas Maestro "Fêgo Camargo" sob orientação dos Professores Luiz Antonio Diniz, Valéria Feres e Joaquim Paulo do Espírito Santo. Participou de Cursos Especiais com: Mestro Parcival Módolo, Miriam Carpinetti, Neyde Thomas, Rio Novello, Valéria Mattos, Joaquim Paulo do Espírito Santo, Anthony Hawgood (Inglaterra), Fernando Condon (Uruguay), Rogério Coria (Argentina) e Maestro Carlos Fernandez Aransay (Espanha- Inglaterra), Marília Vargas e Carlos Harmuch, Mara Zampieri, Maestros Andrea di Mele, Ítalo Nunziata, Alberto Boischio e Massimiliano Carraro. Foi aluna das mezzo-sopranos Inês Stockler e Juliana Parra, da soprano Neide Thomas e do tenor Lenine Santos. Atualmente é aluna do Curso de Aperfeiçoamento para Cantores Lìricos do Conservatório de Adria – Itália, na classe da soprano Luísa Giannini.
É orientada em fisiologia da voz, pela Mestre e Fonoaudióloga Ingrid Gielow e em expressão corporal pela prof. Dilma Gama.
Realiza aperfeiçoamento em repertório e interpretação operística com o Prof. Joaquim Paulo do Espírito Santo, que também atua como seu co-repetidor. Com o violonista André Simão (Brasil-Alemanha) Mere compõe o “Duo Cappuccino”, além do “Trevo” com o Duo de violões Mejia e Barbosa.
Mere atua também como produtora de séries de concertos e montagens de espetáculos operísticos e de música de câmara.
Premiações
1º Prêmio no III Festival Jovens Intérpretes Francisco Mignone – Rio de Janeiro – Brasil 2007
3° Prêmio no Concurso Internacional Maria Borges – Montevidéu – Uruguay 2007
Prêmio Especial do Público no Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas – São Paulo – Brasil 2007.
3º Prêmio no Concurso Internacional Voces Liricas Ciudad de Rosário – Argentina 2005.
Prêmio Fundamus - Buenos Aires, como melhor mezzo-soprano do Concurso Internacional Voces Liricas Ciudad de Rosário – Argentina 2005.
Finalista do VII Concurso Villa-Lobos em Vitória, Espírito Santo 2004.
1° Prêmio no XVIII Concurso Nacional de Música Cidade de Araçatuba 2001.

Principais atuações
Solista do Coro e Orquestra do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga Pró-música de Juiz de Fora - MG, sob orientação dos professores Neyde Thomas, Rio Novello, Valéria Mattos e Joaquim Paulo do Espírito Santo, e sob regência do Maestro Sérgio Dias.
Concertos para a série “Terças Musicais” em Taubaté.
Solista do Coro e Orquestra Sinfônica de Americana, sob regência do Maestro Carlos Lima e Nabor Nunes Filho.
Concertos para o Curso de Extensão Universitária “Barroco Memória Viva” do Instituto de Artes –Unesp nas cidades históricas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Concertos para a série “Passeio Musical” em Taubaté.
Concertos para a série “Concertos na Catedral” em Taubaté.
Regente do Coral Jubilai da Igreja Presbiteriana de Taubaté, do ano de 2000 até 2004.
Concertos com a Orquestra Sinfônica DEL SODRE – Uruguay, promovido pela Sociedade Uruguaya Ars Lírica e Rádio e TV SODRE, sob regência do Maestro Carlos Fernandez Aransay (Espanha – Inglaterra).
Concertos com a Orquestra Sinfônica do Ministério da Cultura do Uruguai.
Protagonista do espetáculo “Carmen – Cenas Famosas”, sob regência do Maestro Espírito Santo, em Taubaté – São Paulo – Brasil.
Estreou em Buenos Aires na temporada 2006 da Ópera Norma de Bellini, no Teatro Avenida, como Adalgisa, acompanhando a renomada soprano Argentina Adelaida Negri (Norma), sob regência do Maestro Giorgio Pagannini, numa produção da Casa de la Ópera e Fundação Musical de Buenos Aires.
Cantou o papel título da Ópera Carmen, sob auspício da Cia Ópera São Paulo e Sociedade Pró-Sinfônica de Limeira, sob regência do Maestro Rodrigo Muller, no Teatro Vitória.
Em outubro de 2006 apresentou-se sob auspício da Fundação Musical de Buenos Aires e Casa de La Ópera de Buenos Aires, como a personagem Laura da Ópera “La Gioconda”.
Concertos na Semana da Voz 2007 e 2008 da Escola Fêgo Camargo em Taubaté.
Concertos com as Orquestras de São José dos Campos, Camerata Zajdenbaum, Quinteto da Cidade de Taubaté, Filarmonica de Montevideo, entre outros.
Concerto de Abertura do Festival Lírico de Montevidéu, maio de 2008, com a Filarmonica de Montevidéu, no Teatro Solís, sob regência Maestro Rodrigo Vitta.
Gravação do CD Clássicos da Adoração com o Maestro Espírito Santo em julho de 2008.
Direção e Concertos na série Passeio Musical 2008 – Taubaté.
Concertos na série Finep – Rio de Janeiro com o violonista André Simão.
Concertos na série Finep – Rio de Janeiro com Maestro Espírito Santo em setembro de 2008.
Concerto para a Série Brasiliana da Academia Brasileira de Música – Rio de Janeiro em outubro de 2008.
Direção e atuação no Concerto do Tempo – SESC 60 anos – Taubaté Caminhos da História – Parada Obrigatória em setembro de 2008.
Gravação da obra de Flávio Romano Scognamiglio – CD Momentos preciosos in Concert , com a Filarmônica Metropolitana sob regência do Maestro Rodrigo Vitta – São Paulo em outubro de 2008.
Concerto “Momentos preciosos in Concert”, com a Filarmônica Metropolitana sob regência do Maestro Rodrigo Vitta.- São Paulo.

Críticas:
Sobre “Norma”

Jornal “La Nación, 28 de maio de 2006.”
“Uma revelação pela qualidade de sua voz, sua cor, expressividade e domínio escênico, indícios induvidáveis de um promissor futuro...” Héctor Coda

Jornal “La Prensa, 28 de maio de 2006.”
“Uma voz do Brasil”
“A estréia portenha da jovem mezzo-soprano brasileira Glacimere Oliveira, com material vocal de bom volume e graciosa cor foi uma revelação, deparando-se com a protagonista nas cenas mais belas da linha belcantista.” Nestor Echevarria

Site “cantolirico.com”
“Glacimere Oliveira, em sua estréia em Buenos Aires, foi uma absoluta revelação. Com uma voz potente e de mui belo timbre, escuro e coberto, e um canto nobre e afinado, compôs uma excelente Adalgisa, e foi mais que correta como atriz.” Alberto Leal.(correspondente em Buenos Aires).

Sobre “Carmen”

Extraído do jornal Ópera 181 (Edson Lima)“Amigos, creio que se algum de vocês teve o privilégio de ver uma das récitas da Carmen - a ópera, que a Cia Ópera São Paulo e a Orquestra Sinfônica de Limeira realizaram dias 14 e 15 de setembro pp, pode concordar comigo, Glacimere é capaz de pôr "fogo no palco". Dona de presença impressionante deixou a platéia Limeirense atônita. Sinceramente, vi algumas “Carmens” na vida, mas nunca uma que ao pisar o palco provocasse tamanho impacto pela beleza não só física, mas que voz! Que musicalidade, e como dança! Cantou e dançou, sorriu, nos emocionou, nos fez amar e odiar Carmen, e tivemos a nítida sensação de que o elenco sentia a mesma energia. Esperamos ver essa menina cantar com esse calor nos palcos mais importantes do Brasil e quiçá do mundo, ela pode! Uma Micaela de Taís Bandeira, linda e de voz esplendorosa nos encantou e Richard Bauer parecia muito feliz em ser o Don José da vez, acompanhando o esplendoroso talento de Glacimere em sua estréia em nossos palcos. O elenco jovem e de muita energia nos fez acreditar que vale a pena lutar pela arte no Brasil. Viva Tati Hélene, brillhante e enérgica.Vivas á Cia Ópera São Paulo por nos dar a oportunidade de ver Glacimere a fazer o papel da sua vida. Elizabeth Monteiro - jornalista”.


Sobre “La Gioconda”

Convidada pela Casa de la Opera de Buenos Aires a realizar sua estréia portenha como Adalgisa em “Norma” de Bellini, a jovem mezzo paulista, Glacimere Oliveira, mostrou a qualidade, limpidez e beleza de seu timbre e emissão, segurança interpretativa e encanto para assumir o rol de Laura, esposa do Inquisidor e apaixonada pelo nobre Enzo...
Buenos Aires, 13 de octubre (Télam, por Carlos Vera)..


... A mezzo-soprano brasileira Glacimere Oliveira, como Laura, desempenhou sua parte com graciosa voz e correta atuação cênica, luzindo-se na invocação "Stella del marinar”.
La Prensa , 14 de outubro de 2006 - Nestor Echevarria
Sobre o Festival Jovens Intérpretes Francisco Mignone
http://www.opiniaoenoticia.com.br/ (por Clóvis Marques)

...“O Brasil é um celeiro de vozes, diz-me um músico ilustre. Mas onde podemos vê-las cultivadas? Neste mês de setembro que passou, o III Festival Francisco Mignone de Jovens Intérpretes revelou no auditório da Finep, no Rio, alguns talentos fortes que dão água na boca ...
O primeiro lugar foi atribuído à mezzo-soprano paulista Mere Oliveira, de Taubaté, dona de um timbre opulento e de uma emissão franca, às vezes heróica, que fizeram maravilhas e arrebataram o público em canções como "Quizomba" e "Dona Janaína". Ela também mostrou a elegância da linha numa canção de Fauré, "Automne", além de bela presença de palco e grande vitalidade artística.”...

16 de jul. de 2008

LEANDRO MÁRCIO GONÇALVES - 11 de outubro




Iniciou-se na música em 1998 ingressando na Faculdade Santa Cecília ( FASC) em Pindamonhangaba. Concluiu o curso acadêmico em 2000 e durante esse período integrou a Orquestra de Violões da faculdade sob a regência de Luís Stelzer, com quem também iniciou seus estudos violonísticos. Estudou com Alexandre do Carmo, André Simão, Henrique Pinto, Alessandro Pereira e Luciano César Morais, desses dois últimos ainda continua recebendo orientações profissionais. Também estudou guitarra com Cléber Assumpção durante 04 anos.

Desde 1999 leciona violão e guitarra nos municípios de Taubaté, Pindamonhangaba e Santo Antônio do Pinhal.

Participou como bolsista em importantes festivais e seminários, como na 13ª edição do Seminário Nacional de Violão Souza Lima em São Paulo-SP, a 16ª edição do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora- MG no de 2005, da 8ª edição do Festival Música Nas Montanhas de Poços de Caldas- MG, e do 2º Seminário Internacional de Violão Estação Musical de Porto Alegre- RS com violonistas de renome internacional como Henrique Pinto, Eugênio Lima (UFRN), Marcos Puña (Bolívia), Turíbio Santos, Graça Alan (UFRJ), e Edelton Gloeden (USP).

Durante sua trajetória profissional, apresentou-se em diversos recitais com destaque aos realizados em Sete Lagoas-MG na Casa da Cultura em 2004, no 5ºFestival de Inverno de Santo Antônio do Pinhal, no SESC São José dos Campos em 2005, no SESC Taubaté em 1999 e 2006, no espaço Photozofia em 2006 e 2007, na Escola Municipal de Música, Artes Plásticas e Cênicas Maestro Fêgo Camargo com a camerata local em 2006, e em 2008 apresentando-se em um recital solo. Além destes, integrou a equipe de sonoplastia da peça teatral Máquina Vertente da companhia teatral “Ossos do Ofício” da EMMAPC Maestro Fêgo Camargo em 2007.

Leandro Márcio também foi vencedor do “Festival Sementes” na categoria música instrumental realizado em Gonçalves-MG em 2003 e foi um dos finalistas da 3ª edição do Concurso Nacional de Intérpretes de Violão Dilermando Reis em Guaratinguetá em 2004.

Desde agosto de 2006, ocupa o cargo de docente de violão no conservatório Maestro Fêgo Camargo de Taubaté.

Programa

1ª Parte

Johann Sebastian Bach (1685- 1750) Suíte BWV 1009

-Prelúdio
-Allemande
-Courante
-Sarabanda
-Boureé I e II
-Giga

2ª Parte

Dilermando Reis (1922-1977) - Doutor Sabe Tudo

Mauro Guiliani (1781- 1828) - Grande Overture Op. 61

Heitor Villa Lobos (1887-1959) -Estudo Nº 11

Augustín Barrios Mangoré (1885-1944) – Um Sueño em la Floresta

5 de jul. de 2008

MÁRIO CÉSAR DIAS E GERMANO BRISSAC - 25 de outubro

MÁRIO CÉSAR DIAS

Natural de Taubaté-SP. Iniciou seus estudos violonísticos sob a orientação do professor Jimi Ferreira na Escola Municipal de Música, Artes Plásticas e Cênicas Maestro Fêgo Camargo de sua cidade. Formou-se Bacharel no instrumento em 1991 pela Faculdade de Música Santa Cecília de Pindamonhangaba, tendo como professores de violão Paulo de Tarso Salles e Luís Cláudio Stelzer.
Durante quatro anos estudou técnica superior sob a orientação do professor Henrique Pinto.
Participou do Seminário Nacional de Violão promovido pela Faculdade Mozarteum (1988) e da I Mostra de Violão realizada no MASP (1990) ambos em São Paulo.
Em sua carreira de magistério iniciada em 1988, lecionou no Instituto Carlos Autran de Lorena, Hipersense Oficina de Artes de Taubaté e no Conservatório Villa -Lobos de São José dos Campos.
Desde 1992 é professor concursado de violão e disciplinas teóricas da Escola Municipal de Música, Artes Plásticas e Cênicas Maestro Fêgo Camargo, onde foi coordenador da área de música de 1999 à 2004, sendo o idealizador do Projeto Concertos na Fêgo.
Como violonista foi um dos criadores dos recitais Propagações Sonoras (1995 e 1997), participou do Projeto Terças Musicais(1996,1998,2002 e 2004), Encontro de Violonistas(1998), SESC(2002 e 2003), Passeio Musical(2004), Jubileu Santa Verônica(2004), todos em Taubaté; 4ªAventura e Arte no Inverno de São Bento do Sapucaí-SP(2004), 4ºFestival de Inverno de Santo Antônio do Pinhal-SP(2004), Projeto Violão no MASP-Museu de Artes de São Paulo(2002), entre outros.
Desenvolve intenso trabalho nas áreas de pesquisa musical e análise, ministrando cursos e palestras sobre a História do Violão e a Obra de Heitor Villa-Lobos para o instrumento; sendo autodidata em regência orquestral desde 1991.

Germano Brissac – Tenor

Iniciou seus estudos de Canto em 2002 com o Prof. Lenine Santos. Após alguns anos atuando na música popular, em 2005, retomou seus estudos voltados ao canto lírico, desta vez em São Paulo com Antonio Lotti e o co-repetidor Marcos Aragoni. Após alguns meses, Germano voltou para Taubaté onde se encontrou novamente com o Prof. Lenine Santos, desta vez no Conservatório Fêgo Carmargo e desde então vêm se dedicando e aprimorando sua técnica e repertório que abrange obras de compositores como Mozart, Haendel, Schubert, Bellini, Donizetti entre outros.
Suas principais atuações foram e são em concertos, concursos e festivais. Participou de Recitais de Música Brasileira interpretando canções de Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno e Francisco Mignone ao lado do mezzo-soprano Mere Oliveira, também teve participação no XI Festival de Canto de Piracicaba, onde teve Masterclasses do Professor tenor Lenine Santos e do soprano Niza de Castro Tank, no mesmo festival também interpretou canções brasileiras, e arias de óperas de W. A. Mozart e Gioacchino Rossini, entre outros. Em setembro de 2007, foi finalista do “Concurso Francisco Mignone” para jovens solistas da música clássica, realizado no Rio de Janeiro. Em 2008 participou do Opera Studio no festival de Curitiba onde interpretou um trecho da ópera “La Fedeltà Premiata” de J. Haydn e desde então, vêm participando de concursos e audições realizadas no país.


Programa

Anônimo do Século XIX

Till Österland
Du gamla, du friska
Et Maal har mine Drömme

Franz Schubert (1797-1828)

An Die Musik op.88 nº 04

Die Schöne Müllerin D.795 (op.25)-1823
Das Wandern
Wohin?
Danksagung an den Bach
Am Feierabend
Des Müllers Blumen
Mit dem grünen Lautenbande

27 de jun. de 2008

ALESSANDRO PEREIRA - 27 de setembro

Alessandro Pereira

Concluiu o curso de bacharelado e mestrado pela Faculdade de Música da UNESP (Universidade Estadual Paulista). Sua formação musical iniciou-se em 1991 sob orientação do professor Mário César Dias e posteriormente estudou com Henrique Pinto e Gisela Nogueira. Realizou master-classes sobre interpretação e técnica violonística com Paul Galbraith (Escócia), Abel Carlevaro (Uruguai), Scott Tennant (EUA), Mario Ulloa (Costa Rica), Hubert Kappel (Alemanha) entre outros.Dentre seus prêmios em concursos destacam-se: 1º colocado no Concurso Nacional de Violão Heitor Villa-Lobos Tarde da Juventude (1995), 1º colocado no Concurso Nacional de Violão Souza Lima (1997) e 2º colocado no Concurso Nacional de Violão Musicalis (1997).Como solista e camerista participou do projeto Violão no Masp, do Seminário de Violão Souza Lima (SP) e do 17º Festival Nacional Ritmo e Som - Unesp; tocou no Centro Cultural São Paulo e nas Bibliotecas Municipais de São Paulo.Gravou trilhas para o programa Oficinas Culturais da TV Cultura de São Paulo. Fora do Brasil se apresentou no 8º Internationales Pfingstseminar Koblenz (Alemanha) e no Concurso Internacional de Guitarra Alhambra (Espanha).Idealizou e realizou o I e II Encontros de Violonistas de Taubaté e Região, o Ciclo Musical de Taubaté, o projeto Novos Talentos em parceria com a Prefeitura Municipal de Taubaté, o Festival de Violão SESC Taubaté e a Semana do Violão Clássico “Vicente Alves Ferreira” também em Taubaté .Desde 2004 leciona na Escola Municipal de Música Maestro Fêgo Camargo em Taubaté. Além disso, tem realizado recitais solo e em duo com a soprano Gabriela Garcia em diversas cidades do Brasil e palestras sobre técnica e interpretação violonística em eventos como o Seminário Nacional de Violão Vital Medeiros (Mogi das Cruzes) e o Seminário Nacional de Violão Souza Lima (São Paulo).


Programa

I Parte

Julian Arcas (Espanha, 1832-1882)
- Bolero

Eduardo Sainz de la Maza (Espanha, 1903-1982)
- El Loco

Fernando Sor (Espanha, 1778-1839)
- Fantasie op.30: Homenaje a Dionísio Aguado

Federico Moreno-Torroba (Espanha 1891-1982)
- Fandaguillo

II Parte

Johann Sebastian Bach (Alemaha, 1685-1750)
- Prelude (BWV 997)
- Gigue (BWV 997)

Frank Martin (Suiça, 1890-1974)
- Prelude
- Air
- Plainte
- Comme une Gigue

Heitor Villa-Lobos (Brasil, 1887- 1959)
- Estudo no.8 e no.11

26 de jun. de 2008

GILSON ANTUNES - 13 de setembro

Gilson Antunes é violonista, professor, escritor e pesquisador. Iniciou-se no violão erudito aos 10 anos de idade, com Carlos Fernandes. Aos 15 anos, fez o curso técnico no Conservatório Musical Mário de Andrade, formando-se com Levy Harzer em 1989. Entre 1991 e 1994 cursou o bacharelado em música na UNESP, tendo estudado violão com Giácomo Bartoloni. Em seguida cursou especialização em violão erudito na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, Inglaterra, com Robert Brightmore (discípulo de Julian Bream). Ao voltar ao Brasil, cursou o mestrado em musicologia pela USP, entre 1999 e 2002, pesquisando sobre os primórdios do violão solo no Brasil. Gilson Antunes considera como seu principal mentor musical o violonista Fábio Zanon, com quem estudou durante todo o ano de 1990 em São Paulo. Gilson foca seu trabalho em 3 vertentes principais: a divulgação de novos compositores, o resgate de interessantes obras esquecidas e a difusão de obras de compositores importantes para o violão. Isso norteou todas as suas gravações até o momento, além de suas principais apresentações por todo o Brasil como solista e camerista. Já solou com a Orquestra de Câmera da UNESP, Orquestra da Escola Municipal de Música de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes e Orquestra Cordas e Companhia. Em 2005 fez a primeira audição brasileira do Concerto para Violão e Orquestra de Boris Asafiev, um dos primeiros concertos do gênero no século vinte (escrito em 1939). Criou o Concurso Nacional de Violão Musicalis em 1997, tornando-se este evento um dos mais tradicionais do gênero no Brasil. Em 2001 projetou o Seminário Nacional de Violão Vital Medeiros, em Mogi das Cruzes, e o Festival de Música de Ourinhos. É um dos organizadores do Encontro de Violão em João Pessoa, Paraíba. Já deu aulas, palestras, recitais e masterclasses no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Desde 1991 vem pesquisando sobre a história do violão no Brasil, tendo se iniciado com orientação do pesquisador Paulo Castagna. Entre as revistas onde publicou artigos estão a Violão Intercâmbio e Violão Pro. Possui mais de duas dezenas de peças dedicadas a ele por jovens compositores brasileiros, tendo dedicado parte desse repertório à gravação de seu primeiro CD, Music for Guitar by Young Brazilian Composers. Em 1999 gravou outro CD de repertório brasileiro, apenas com obras originais para trio de violões, com o Trio de Violões de São Paulo, sendo lançado pela gravadora Paulus, tendo como destaque a peça Batuque, de Marcelo Mello, dedicada ao próprio grupo. Em 2002 gravou seu mais conhecido registro, o CD Obras para Violão de Américo Jacomino Canhoto, resgatando parte das obras do primeiro concertista brasileiro de violão. O registro garantiu sua participação no Projeto Violões do Brasil (livro, CD duplo e DVD) e em um documentário produzido pela TV UFPB. Participou do projeto 10 Anos de Violão Intercâmbio, tendo gravado a música Fauna e Flora, do compositor mineiro Edmundo Villani-Côrtes.




Programa




-Introdução, Tema e Variações opus 9 (F. Sor)

-Variações sobre Sakura (Yoquijiro Yocoh)-Preludios 1 e 2 (Villa-Lobos)

-Gotas de Lágrimas (Mozart Bicalho)

-Abismo de Rosas / Guitarra de Mi Tierra / Marcha Triunfal Brasileira (Canhoto)

-Festa na Fazenda (Antonio Giacomino)

LUCIANO CÉSAR MORAIS - 30 de agosto


Natural de Ceres – Goiás, teve sua formação teórica iniciada com o Prof. Altamiro Fonseca em 1991, e no instrumento, com a professora Graça Lima, com que estudou por cinco anos entre 1992 e 1996. Concluiu dois cursos técnicos, realizados nesse período nas escolas Músika – Centro de Estudos, e Vibratto – Música e Artes. Foi aluno de composição do Prof. Dr. Estércio Marques Cunha em 1996. Além da composição, passou por rápidas incursões em orquestra de cordas, como contrabaixista, e como estudante de regência coral. Vencedor de sete concursos de que participou, sendo quatro deles nacionais: IV e V Concurso Nacional Souza Lima 93 e 94 (Conservatório Souza Lima, SP) – Primeiro Lugar e destaque nos dois anos; Tarde da Juventude Villa – Lobos 94 (Conservatório Villa – Lobos , SP) –Primeiro Lugar e prêmio Melhor Interprete de Villa – Lobos e II Concurso Nacional Musicális 98. Foi o segundo colocado do I Prêmio José Lucena Vaz em 98, realizado pela UFMG. Mantêm atividades regulares como camerista. Acompanhou a soprano Rosemeire Moreira entre 2004 e 2006 e é integrante do Trio Ibirá, com os irmãos João Francisco e Luís Roberto Botosso. Foi bolsista da CAPES, por dois anos consecutivos (97 e 98) no programa Musicistas de Aperfeiçoamento em Música, ministrado respectivamente, por Mark (da Manhattan Scholl of Music) Delpriora, e Eduardo Fernandez. Em outros cursos de extensão, esteve em contato com os professores e violonistas: Henrique Pinto, Ângela Muner, Eduardo Meirinhos, Paulo Porto Alegre, Luís Cláudio Ribas Ferreira, Abel Carlevaro, Fábio Zanon e David Russel. Concluiu em julho de 2001, o bacharelado em violão na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo sob orientação principal do Prof. Edelton Gloeden. É professor do curso de Bacharelado em violão da Universidade Cruzeiro do Sul. E em 2004 lançou o cd Ibirá-Quarteto de Violões, com obras de Bach, Torroba, Haydn e Gnatalli. Com esse grupo, tem participado de algumas das mais importantes séries de música de câmara do Brasil, como: Concertos Tribanco-Uberlândia, Música em Ouro Branco e Concertos às 19:15 do Conservatório Municipal de Belo Horizonte.

Programa

Francisco Guerau (1649-1717?)
Villano
Passacaglia (do livro "Poema Armonico" Publicadas em 1694)

Abel Carlevaro (1916-2001)
Cinco Prelúdios Americanos
Evocación
Scherzino
Campo
Ronda
Tamborilles

Benjamin Britten (1913-1976)
Nocturnal After John Dowland, op. 70 (1963)

Manuel Ponce (1882-1948)
Sonatina Meridional (1939)
Campo
Copla
Fiesta

FRANCESCA GHILIONE - 16 de agosto

Nascida em Savona-Itália em 1982, iniciou seus estudos aos 11 anos com Dário Caruso. Obteve graduação no conservatório "Niccolò Paganini em Gênova aos 18 anos, prosseguindo seus estudos na Suiça com Roberto Porroni, na Ítalia com Maurizio Colonna em Ancona e Stefano Viola e Paolo Pegoraro na Academia Francisco Tárrega em Pordenone.
Em 2006 foi a primeira violonista em sua região a receber o diploma acadêmico em violão, interpretação e composição apresentando como tese um concerto dedicado a violonistas do período romântico.
Em 2000 foi selecionada para o "European Guitar and Mandolin Young Orchestra", e em 2001 foi escolhida para participar do V Festival "Best Graduates of Italy" obtendo o título de melhor violonista italiana do ano 2000.
Nos últimos anos vem realizando pesquisas e estudos sobre compositores sulamericanos menos conhecidos que resultou no seu primeiro álbum solo "Alma Impressíones Argentinas Para Guitarra" divulgando esse álbum em países como Argentina, Grécia e no Brasil, na Embaixada Italiana e na Rádio nacional em Brasília. Tocou ao vivo pra Radio Suiça Italiana e a Radio Nacional de Brasilia.
Frequentemente se apresenta como solista e em conjuntos de câmara em diversos países como Itália, Suiça, Alemanha, França, Inglaterra, Israel, Grécia, Espanha e Brasil.

PROGRAMA

2 Caprichos , Op. 20
Luigi Legnani (1790-1877)

Liebeslied (adagio espressivo)
Unrühe (agitato)
Fingals-Höhle (allegro maestoso)
(da Bardenklange Op. 13)
J. Kaspar Mertz (1806-1856)

Danza Oriental
Enrique Granados (1867- 1916)

Preludio
Héctor Ayala (1914-1987)

Preludio Triston
Candombe
(dos Cinco Preludios)
Maximo Diego Pujol (1957)

Lágrimas de cera
Alma
Fernando Egozcue (1959)

Valsa Choro
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)

Samba em Prelúdio
Baden Powell (1937-2000)

Jorge do Fusa
Lamento do Morro
Anibal A. Sardinha“GARÔTO” (1915-1955)

ANDRÉ SIMÃO - 09 de agosto

Um dos maiores talentos de sua geração, André Simão foi premiado nos mais importantes concursos de música do Brasil, destacando-se o 1o. lugar no VII Concurso Nacional Villa-Lobos; 1º. lugar no “6º Prêmio Nabor Pires Camargo”, 1º. lugar no Concurso Nacional de Intérpretes de Dilermando Reis, 1º lugar no “X Concurso Nacional de Violão Souza Lima” - categoria música de câmara, prêmios de música erudita e popular no Projeto Nascente (Editora Abril e USP); 2º. lugar no “I Concurso Internacional de Vilão Vital Medeiros”; 3º. lugar no Festival Jovens Intérpretes de Francisco Mignone (único violonista premiado), dentre outros.

Nascido em Taubaté-SP em 1980, começou a tocar violão com nove anos de idade e, em seguida, iniciou sua formação musical na Escola Municipal de Música “Maestro Fêgo Camargo” em sua cidade, onde estudou violão com Sheiyla Mara de Moraes e Mário César Dias. Em 1998, transferiu-se para a cidade de São Paulo, onde se graduou no curso de bacharelado em violão pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo (USP), sendo aluno do violonista Edelton Gloeden. De 2003 a 2006, recebeu orientação do violonista Fábio Zanon.

Participou como bolsista e aluno em diversos festivais de música no Brasil e no exterior, nos quais trabalhou sob orientação de renomados violonistas do cenário internacional, tais como: David Russell, Stefano Grondona, Aniello Desiderio, Pavel Steidl, Abel Carlevaro, Paul Galbraith, Roberto Aussel, Angel Romero, Margarita Escarpa, Ricardo Gallén, Carlos Bonell, dentre outros.

Em agosto de 2002, foi bolsista no “XLV Curso Universitário e Internacional Música en Compostela” na cidade de Santiago de Compostela – Espanha, onde estudou com o violonista espanhol José Luiz Rodrigo. Em 2005, participou como aluno nos festivais europeus: “I London International Guitar Festival” (Inglaterra) e no “IX Curso de Guitarra Ciudad de Coria” (Espanha).

Seu primeiro recital-solo foi aos 16 anos de idade e desde então vem se apresentando como solista e em grupos de música de câmara em todo Brasil e no exterior, em países como Alemanha, Inglaterra, Suíça e Espanha. Em agosto de 2003, foi selecionado como solista participante da “I Semana de Jovens Intérpretes“ do Centro Cultural de São Paulo, interpretando obras de compositores brasileiros. Em 2004 foi finalista do concurso “Furnas Geração Musical”, possibilitando-o a realizar recitais por capitais brasileiras e ainda participar da gravação do CD “Furnas Geração Musical” juntamente com os outros finalistas.

Foi integrante do Quarteto de Violões Ibirá de 1998 a 2006, grupo com o qual lançou em 2004 um disco contendo transcrições próprias de obras de J.S. Bach e Joseph Haydn, além de obras originais de Torroba e Gnattali. Em julho de 2006, gravou seu primeiro disco solo, com transcrições próprias de obras de Sylvius Leopold Weiss, e obras originais para violão de Alexandre Tansman, Mauro Giuliani e César Guerra-Peixe. Já foi entrevistado e teve programas dedicados ao seu trabalho nas emissoras de rádio mais conceituadas do Brasil, como a Rádio Cultura FM de São Paulo (programa O violão brasileiro, com Fábio Zanon), Rádio MEC do Rio de Janeiro (programa Música e músicos do Brasil, com Lauro Gomes) e na Rádio USP (programa Violão em tempo de concerto, com Edelton Gloeden).

Como professor de violão, lecionou no Curso de Difusão Cultural do Departamento de Música da Universidade de São Paulo, no projeto social Eduardo Marlière (Roche) em São Paulo e na Escola Maestro Fêgo Camargo, em Taubaté.

No começo de 2007, André Simão foi contemplado com uma bolsa de estudos do DAAD (Serviço de Intercâmbio Acadêmico Alemão) para aperfeiçoamento na Alemanha, onde atualmente se aperfeiçoa com o violonista Franz Halász, na Hochschule für Musik Nürnberg-Augsburg.



Críticas

“O brasileiro André Simão ofereceu um caráter encantador à sua performance. Com agilidade ele delineou as diferentes cores musicais da Fantasia opus 30 de Fernando Sor. O artista pôde sair ainda mais de si na Apassionata de Ronaldo Miranda. Ora brotavam sons ligeiros e aperolados, ora a música parecia deslizar em águas mais calmas. De repente despencavam bruscamente cascatas de sons- e misturavam-se aparentemente ao acaso com elementos de Jazz. O jovem artista brasieliro captou profundamente esse apaixonado jogo de trocas de sentimentos e esbanjou expressão com seu violão.” – Augsburger Allgemeine (jornal de Augsburg, Alemanha, março de 2008).
“Como já se sabe, muitos violonistas "top" vêm do Brasil. No entanto, estes não são predominantemente violonistas clássicos puros, deixando de considerar famosas exceções como o Duo Assad. André Simão é brasileiro e violonista clássico. Através deste CD, seu primeiro álbum, ele prova formidavelmente ser um solista de dimensões internacionais. Os dezessete títulos deste programa em forma de Potpourri - de Weiss a Giuliani, estendendo-se até seu compatriota Gnattali – apresentam um violonista com uma técnica brilhante, um som redondo e de muito bom gosto. Um primeiro brilho é demonstrado em sua interpretação da Cavatina de Alexandre Tansman. Esta Suíte deveria ser oferecida sempre desta forma ao ouvinte. Ótimo! Mas os verdadeiros pontos culminantes são representados pela obra Suíte para Guitarra, do pouco conhecido fora do Brasil César Guerra-Peixe, e pelos também raramente executados estudos do conhecido Radamés Gnattali. Acima de tudo, a suíte, da qual até o momento não existia nenhuma gravação alternativa, eleva o valor do repertório do álbum consideravelmente. Sobretudo a sensível performance de André Simão concede à esta obra a sonoridade adequada. Por outro lado, os Estudos de Gnattali são beneficiados pelo senso de humor e pela segurança técnica do intérprete, que encarregam-se de demonstrar que este debut é definitivamente bem-sucedido.” – Revista Akustik Gitarre, Alemanha, maio de 2008.
“O tranqüilo e melodioso violão de André Simão fez surgir na exposição uma luz especial – música e pintura combinaram!” - Aachener Zeitung (Jornal de Aachen, Alemanha, setembro de 2007).
"O que chama a atenção em André Simão é que ele consegue criar o estilo pessoal exatamente por não querer se impor sobre as obras que toca, sempre com um som cristalino, um discurso equilibrado e uma musicalidade luminosa e avessa à excentricidade." – Fábio Zanon, Programa O Violão Brasileiro – Rádio Cultura de São Paulo.
“Este disco confirma a tradição do Brasil em produzir ótimos violonistas.“ - Revista Concerto, lançamento do CD solo: André Simão-Recital.
“André Simão é um violonista de grande seriedade e sensibilidade musical, cujo desenvolvimento venho seguindo com muito interesse há vários anos. Seu primeiro CD solo chama imediatamente a atenção pela esplêndida qualidade da gravação. A sonoridade polifônica e bem trabalhada de André Simão pode portanto ser plenamente apreciada em todas as obras que compõem esta auspiciosa estréia fonográfica, aliada a cuidadosa interpretação musical”- Sérgio Abreu, violonista e luthier.

Programa

Parte I
Sylvius Leopold Weiss
(1686-1750)
Capricio

Fernando Sor
(1778-1839)
Fantasia, opus 30

Alberto Ginastera
(1916-1983)
Sonata, opus 47 (1976)
I. Esordio
II. Scherzo
III. Canto
IV. Finale

Parte II

Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) (1915-1955)
Inspiração
Sinal dos tempos
Debussyana
Lamentos do Morro

Ronaldo Miranda (*1948)
Appassionata (1984)

Paulo Bellinati
(*1950)
Jongo

FLÁVIO APRO-19 de julho


“Não é exagero dizer que Flávio Apro ajuda a recolocar em evidência um dos principais ciclos para violão solo do repertório (12 Estudos de Mignone). Por isso é bom ouvi-los nas mãos de um violonista como Apro, que usa os harmônicos com bom gosto e parte para opções timbrísticas interessantes, como a imitação do toque da viola caipira” (Irineu Franco Perpétuo - Folha de São Paulo/Ilustrada – 16/02/2005). FLÁVIO APRO é bacharel em Violão e doutorando em Musicologia pela USP e mestre em performance pelo Instituto de Artes da UNESP. Entre seus professores estão Edelton Gloeden, Fábio Zanon e Henrique Pinto. Realizou estudos avançados de violão com a professora argentina Monina Távora, discípula de Segovia. Em 1993, apresentou-se com êxito no Japão como representante do Brasil no famoso festival Kyoto International Music Students, evento que reuniu os mais talentosos estudantes de música de vários países. Foi vencedor do Projeto Nascente III (USP-Abril Cultural). Em 1992 foi premiado como Melhor Intérprete no Concurso Villa-Lobos (Vitória-ES). Em 1988 venceu o Concurso Mozarteum. Em 1997, Flávio Apro lançou seu primeiro CD - Praeludium, obtendo grande sucesso de crítica e público. Realizou apresentações e palestras no Rio de Janeiro em 2004 (Conservatório Brasileiro de Música, FINEP, Rádio MEC) e apresentações nas salas MuBE, Museu da Casa Brasileira e Teatro Municipal de São Paulo. Em 2001 realizou masterclass na Casa da Cultura do Itaim Paulista e recitais nas principais salas de concerto da capital paulistana: MASP, Livraria Cultura e Centro Cultural Vergueiro. Foi coordenador do curso História do Violão e lecionou na Escola de Música Contraponto, no St. Nicholas School e no Colégio Sto. Américo. Foi jurado do Concurso Musicalis. Atualmente é professor da Faculdade Carlos Gomes e professor titular da Universidade Estadual de Maringá. O instrumento utilizado pelo violonista neste recital foi construído por Lineu Bravo.


Programa


Transcrições e “Quase-Originais”.
1ª Parte:

Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)

Chaconne BWV 1004. * N. Paganini (Itália, 1782-1840)

Grand Sonata em Lá Maior ** Allegro Risoluto

Romanze

Andantino Variato
2ª Parte:
F. Mignone (Brasil, 1897-1986)

Estudo Nº2. M. Camargo Guarnieri (Brasil, 1907-1993)

Valsa-Choro. M. Castelnuovo-Tedesco (Itália, 1895-1968)

Tarantella. Joaquín Turina (Espanha, 1882-1949)

Sonata Allegro

Andante

Allegro Vivo. * Transcrição de Flávio Apro ** Transcrição de Sérgio Abreu

TREVO - 12 de julho

Trevo é o trio composto pelos violonistas Alberto Mejia e Felipe Barbosa e Mere Oliveira, cantora lírica de Taubaté que desenvolve carreira Internacional, e que vem conquistando prêmios e brilhantes críticas da imprensa especializada por sua atuação em óperas, concertos de música de câmara. Mere Oliveira foi premiada em seis importantes competições nacionais e internacionais e desenvolve intensa atividade camerística, dentre elas está o Trevo.

Transitando entre o erudito e o popular o trio traz canções brasileiras, argentinas, norte-americanas, venezuelanas, entre outras, demonstrando algumas das belas criações musicais eruditas e populares, num ecletismo de Villa Lobos, a Gershwin, Piazzola, Tom Jobim e Edu Lobo.
O Duo de violões é composto pelo violonista, compositor e arranjador Alberto Mejia, que desenvolve intensa atividade musical, atuou com a Orquestra Rio de Violões, forma Duo com o violonista Roberto Velasco, com quem gravou o cd “Rios”, com o Trio Violão Brasileiro participou do Cd “AV-RIO 2002”, uma coletânea com os melhores grupos de câmara e solistas de violão do Rio de Janeiro.
Além disso é criador do Quarteto Alevare, fruto de extensa pesquisa da vida e da obra do compositor argentino Astor Piazzolla; e com este Quarteto em 2007 o cd entitulado: “Pizzolla por mãos brasileiras”. Como solista, gravou no CD “Quatro compositores cariocas” uma série de composições suas os “Estudos Jazzísticos”. Desde 2006 forma duo com o violonista Felipe Barbosa; com este duo gravou a série de composições “Miniaturas Lobateanas” do compositor taubateano Yves Rudner Schmidt.
Autodidata o violonista Felipe Barbosa ingressou na E.M.M.A.C. Maestro Fêgo Camargo na classe do Prof. Violonista André Simão (Brasil-Alemanha), e atualmente é orientado pelo Prof. Violonista Alessandro Pereira, na mesma escola.
Participou de diversos festivais, entre eles Festival de Dilermando Reis (bolsista) e Souza Lima (bolsista), e Vital Medeiros, apresentando-se como solista em todos eles. Participou de masterclasses com: Henrique Pinto, Paulo Martelli, José Antono Escobar (Chile), Pablo Marfill (Argentina), Paulo Porto-Alegre, Turíbio Santos, Sidney Molina, entre outros.
É professor, lecionando violão como voluntário em projetos sociais direcionados à música e no Projeto Guri do Governo do Estado de São Paulo. É integrante do conjunto de violões da E.M.M.A.C. Maestro Fêgo Camargo e do duo formado com o violonista Alberto Mejia.

PROGRAMA

1.Indian Song Veleiros (1959)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Brasil

2.Côco Peneruê
Waldemar Henrique (1905-1995) - Brasil

3.Estrellita (1912)
Manuel Ponce (1882-1948) - México

4.Chiquilin de Bachin
Astor Piazzolla e Horácio Ferrer (1921-1992) Argentina

5.Ponteio (1967)
Edu Lobo (1943) - Brasil

6.Estrada Branca (1958)
Tom Jobim (1927-1994) - Brasil

7.The man i love (1927)
G. Gershwin e Ira Gershwin (1898-1937) - Estados Unidos

8.Night and day (1932)
Cole Porter (1891-1964) - Estados Unidos

9.Cambalache (1935)
Ernesto Santos Discepolo (1901-1951) - Argentina

10.Yo soy Maria (1968)
Astor Piazzolla e Horácio Ferrer (1921-1992) - Argentina

11.They can´t take that away from me (1937)
G. Gershwin e Ira Gershwin (1898-1937) - Estados Unidos

24 de jun. de 2008

CARTAZ


AGENDA

Julho
12 - Trevo (Duo de Violões e Voz)
19 - Flávio Apro (Violão solo)
Agosto
09 - André Simão (violão solo)
16 - Francesca Ghilione (violão solo)
30 - Luciano César Moraes (violão solo)
Setembro
13 - Gilson Antunes (violão solo)
27 - Alessandro Pereira e Gabriela Garcia (Voz e Violão)
Outubro
11 - Leandro Márcio (Violão solo)
25 - Mário César Dias e Germano Brissac (Voz e Violão)
Novembro
08 - excepcionalmente ás 19:00 h. - Trevo e convidados (Mere Oliveira - mezzo-soprano, Alberto Mejia e Felipe Barbosa - violões, convidam Marcelo Selleguin - clarinete, Eliseu - violino, Denilson Eduardo - percussionista e Tiago Bezerra - barítono)
22 - Romancero Gitano (Quarteto Vocal e Violão)

Local: Auditório da Guarda-Mirim -Av. Marechal Arthur da Costa e Silva, 1065 - Santa Luzia - Taubaté - SP
ao lado da Av. do Povo

Horário: 20:00 h.

Convites: R$ 5,00. Á venda com os professores de violão da Escola Fêgo Camargo (antecipada),
na Cat Net (Av. Tiradentes, 627, esquina com Av. Emílio Winter, centro ou no local até a hora do evento.